O delegado titular da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos), Reginaldo Salomão, disse na manhã desta terça-feira (21), que a Operação Martin Cooper foi deflagrada por todo departamento de polícia especializado e destaca que além do Camelódromo, os policiais estão em outros pontos da cidade para apreender produtos ilícitos.
No total, quatro delegados participam da ação, acompanhados de 40 investigadores, seis escrivães, 25 agentes da Guarda Metropolitana e seis fiscais da Semadur (Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Gestão Urbana). Segundo o delegado Salomão, duas pessoas foram conduzidas para a Derf, uma com mandado de prisão em aberto e outra, apenas para prestar esclarecimentos.
Sobre os dois encaminhados, o delegado prefere não conceder mais detalhes para não atrapalhar nas investigações. “A Operação é uma orientação para comerciantes para barrar a venda de celulares roubados, porque o serviço de inteligência descobriu que existem pessoas vendendo celulares que são considerados produtos ilícitos. No Camelódromo foram quatro alvos, dentro e ao redor”.
Por enquanto, o delegado afirma que a ação será feita apenas para orientação e destaca que a segunda fase será repressiva. “Essa operação é necessária porque 90% dos crimes de latrocínio envolve celulares e 95% dos roubos, também envolve aparelhos celulares. De dez roubos que entram na Derf, nove tem celular no meio”.