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Polícia

15/06/2018 11:43

Casos de supostos estupros de adolescentes em escolas é investigado pela Polícia Civil

Uma adolescente afirmou que estaria sendo assediada sexualmente pelo professor

Após mais uma denúncia que deixou indignados os moradores do município de Ponta Porã, sobre suposto abuso sexual que teria sido praticados por um professor, contra uma aluna adolescente, em uma escola pública, a reportagem do Poranews,com, entrou em contato com a Delegada Titular da Delegacia de Atendimento à Mulher de Ponta Porã, Dra. Sueili Araujo, para obter maiores informações.

Segundo a Delegada, foi formalizada ocorrência policial, junto à Delegacia, pela genitora da vítima, acompanhada pela adolescente, versando sobre situação de estupro, já que a adolescente afirmou que vinha sendo assediada sexualmente pelo professor, desde dezembro de 2017, inclusive, no interior da sala de aula e noutros locais e estava muito constrangida com o assédio.

A Delegada informou ainda que foi instaurado inquérito policial que tramita sobre segredo de justiça, situação que não permite a imprensa divulgar o nome dos autores e nem sua imagem, alem de que o professor está sendo intimado para prestar sua versão sobre os fatos nos próximos dias.

Conforme ainda informado, outras investigações sigilosas envolvendo abusos sexuais em escolas de Ponta Porã estão em andamento, e todas as medidas legais já foram tomadas.

Para a Delegada, não é recomendável relacionamento íntimo entre professores e alunas, especialmente, adolescentes, uma vez que, muitas vezes, o consentimento é viciado pela autoridade que a figura do professor exerce sobre a aluna, podendo surgir denúncias de crimes sexuais que serão seriamente investigados pela DAM de Ponta Porã, e o investigado poderá ser processado pela conduta, podendo até ser preso, ainda no decorrer das investigações, caso se confirme o constrangimento ou a violência, e o risco de cometer novos delitos.
A Dra. Sueili enfatizou ser muito importante ainda que as famílias não exponham suas filhas em rede de internet nem tentem punir o suposto agressor pelas redes sociais, por raiva ou sentimento de vingança, pois tais condutas que já ocorreram em Ponta Porã, tendem a atrapalhar as investigações e prejudicam ainda mais as vítimas, num processo de revitimização inadmissível, pois agravam o quadro psicológico das jovens, já abalado.

Já as autoridades da área de educação do município e do estado tem se reservado ao silêncio sobre os casos em investigação e em alguns casos o autor e apenas removido a outra unidade escolar.

 

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