O veículo Jeep Renegade, de cor branca, pertencente a corretora de imóveis Amalha Cristina Mariano Garcia, de 43 anos, assassinada na tarde de terça-feira (21), foi encontrado abandonado em uma via da região do Indubrasil, em Campo Grande.
A SUV de luxo havia sido furtada desde o dia do crime. A Polícia Científica foi acionada para fazer a análise prévia do veículo encontrado nesta tarde de quinta-feira (23).
No boletim de ocorrência, constava que ele seria um item subtraído e estava sendo procurado pela Polícia Civil, que atuou com equipes da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) e DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa).
Nenhuma linha de investigação é descartada até o momento, mas detalhes sobre a investigação não foram repassados pela polícia.
Amalha Cristina Mariano foi encontrada morta num matagal da área do Porto Seco, antigo Terminal Intermodal de Cargas, aos fundos do Jardim Los Angeles. Antes de ser encontrada sem vida, ela havia dito que iria se encontrar com um 'ex-paquera' para cobrar uma dívida de R$ 20 mil que ela tinha a receber dele.
Sem dar respostas pelo WhatsApp e atender as ligações, as amigas e até familiares iniciaram buscas por informações sobre seu paradeiro, quando receberam a notícia que o corpo de uma mulher foi encontrado. No Imol (Instituto Médico de Odontologia Legal), o primo reconheceu a corretora.
Amalha Mariano estava com sinais de violência, principalmente na cabeça, com a blusa levantada e a calça abaixada, indicando que teria sido arrastada por alguns metros. Não havia sinais de violência sexual e joias, como brinco, pulseira e corrente foram encontrados com a vítima.