Rafael Paez da Silva, 22, conhecido como ‘Boquinha’, morto em confronto com o Batalhão de Choque da Polícia Militar na noite desta quinta-feira (20), tinha uma extensa ficha criminal, incluindo pelo menos quatro homicídios, além de crimes como roubo, furto e receptação.
Ele era um dos principais suspeitos da execução de Thiago Leite Neves, o ‘Diabolin’, traficante assassinado a tiros no bairro Dom Antônio, em Campo Grande, no último dia 10 de março. Rafael estava escondido no Assentamento Santa Mônica, junto com Maurício da Silva Romero, 20 anos, que também participou do homicídio e se entregou à polícia.
‘Boquinha’ acumulava uma série de crimes violentos. Além do assassinato de ‘Diabolin’, ele respondia por outros quatro homicídios. Segundo a polícia, ‘Boquinha’ também tem extensa ficha criminal por roubos, furto e receptação.
Durante a abordagem no Assentamento Santa Mônica, ‘Boquinha’ tentou fugir e se abrigou em uma casa. Ao resistir à prisão, sacou uma arma contra os policiais e foi baleado no confronto. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
Já Maurício, que estava com mandado de prisão em aberto, se entregou e confessou participação na morte de ‘Diabolin’. Ele também indicou a localização da arma utilizada no crime.
Após a prisão, Maurício também indicou para o Choque um outro endereço, no Parque do Lageado, onde foram encontrados: três carregadores de pistola calibre 9mm, sendo um deles com capacidade para 50 munições do tipo "caracol"; uma caixa de munição contendo 50 munições calibre 9mm.; uma capa tática de colete e um rádio comunicador.