Pâmela Ortiz de Carvalho, 37 anos, será julgada em Tribunal do Júri pelos crimes de a julgamento acusada de homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel, além do crime de ocultação de cadáver.
Ela é acusada de matar a idosa, Dirce Santoro Guimarães Lima, 79 anos, com requintes de crueldade. Pâmela está presa desde 25 de fevereiro de 2019, dois dias após o crime.
A decisão foi publicada nesta semana e é do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida
Conforme a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), a acusada e vítima se conheceram em 2018, sendo que, Pâmela era responsável por dirigir para a idosa, quando ela precisava.
Conforme analisou o juiz, a materialidade do crime “está demonstrada por meio dos laudos periciais de exame de corpo de delito – exame necroscópico, bem como de achado de cadáver e de determinação de perfil genético, bem como pelo teor dos depoimentos testemunhais”.
Com relação à autoria, o magistrado também observou que há indícios suficientes pelo teor dos depoimentos testemunhais, bem como pelos documentos acostados aos autos. “Como se vê dos depoimentos das testemunhas, a acusada mantinha relacionamento de confiança com a ofendida antes mesmo do suposto delito. (…) Ademais, destaca-se que, no dia dos fatos, a acusada buscou a ofendida em sua casa para novamente prestar-lhe os serviços de carona. Fato confirmado por testemunha, tanto na fase inquisitorial, quanto na judicial”.
O crime
Dirce Santoro Guimarães Lima, 79 anos, foi assassinada com requintes de crueldade por Pâmela Ortiz de Carvalho, que confessou ter batido a cabeça da idosa diversas vezes em um meio-fio. A mulher só parou quando o rosto da vítima já estava desfigurado. O crime aconteceu no dia 23 de fevereiro, no entanto, o corpo da idosa só foi encontrado no dia 25.
De acordo com a polícia, Dirce era baixa, franzina e, devido à avançada idade, não conseguiu se defender da suposta assassina, que é 42 anos mais jovem.
A princípio, Pâmela negou ter cometido o crime, mas após ser questionada pelos investigadores, confessou que matou a vítima por uma dívida que teria realizado escondido no cartão de crédito da idosa, de mil reais.