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Polícia

há 1 mês

Batida do Gaeco em confecção apura fraude em licitação de uniformes no Santo Antônio

Quadrilha cooptava servidores para beneficiar empresas e contratos somam R$ 10 milhões

Batida do Gaeco em uma empresa de confecções, no Bairro Santo Antônio, na manhã desta terça-feira (18), apura suspeitas em licitações para aquisição de uniformes escolares. Câmaras municipais e órgãos públicos do interior do Estado também foram alvos do MPMS. Os contratos somam cerca de R$ 10 milhões. 

A informação veio da filha do dono da empresa. No entanto, as autoridades não teriam detalhado exatamente o objeto da apuração. Ela destacou que a empresa produz uniformes escolares. Nota do MPMS não detalha se tal empresa é suspeita no caso em questão.  

Choque bloqueou empresa por volta das 5h30

Choque bloqueou entrada de funcionários em confecção (Foto: Berlim Caldeirão)

Funcionários

Ainda segundo a testemunha, policiais do Batalhão de Choque da PMMS chegaram ao local às 5h30 e que as funcionárias abrem a fábrica às 6h30. Ela foi acionada pelas trabalhadoras e ouviu que ninguém entraria no local até a chegada do Gaeco-MS. 

''Estamos aqui esperando. A gente não sabe direito nem o que é'', lamentou a filha do empresário. Essa pessoa também ficou desapontada porque as autoridades do MPE-MS não haviam chegado até por volta de 9h20. 

Malebolge

A Operação do Gaeco se chama ‘’Malebolge’’ e mira quadrilha em Rochedo e Água Clara, que direcionava licitações para empresas envolvidas. Os editais eram moldados por meio de simulação de competição legítima, em contratos que ultrapassam R$ 10 milhões. 

Ainda segundo o MPE-MS, o esquema envolvia também o pagamento de propina aos agentes públicos que atestavam falsamente o recebimento de produtos e de serviços, como ainda aceleravam os trâmites administrativos necessários aos pagamentos de notas fiscais decorrentes de contratos firmados entre os empresários e o poder público.

Muitas dos elementos obtidos na investigação vieram de outra operação, a Turn Off, compartilhadas por outro grupamento do MP, que é o Gecoc. 

Nome

''Malebolge'', termo que dá nome à operação, diz o MPE, é uma referência à Divina Comédia, obra clássica de Dante Alighieri, que descreve a jornada de um homem pelos reinos do inferno, purgatório e paraíso. Dentro do inferno, o “Malebolge” é a região onde os fraudadores e corruptos são punidos de acordo com a gravidade de seus pecados. 
 

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