Aldecir Tiago de Menezes era procurado pela polícia há três anos, por praticar o crime de clonagem de carros.
Ele foi julgado e condenado em cinco casos, com penas de até 25 anos de prisão.
Segundo o G1, para escapar da cadeia, ele se fingiu de morto.
“Quando se junta a certidão de óbito, obviamente não se pode processar uma pessoa morta e houve a extinção da punibilidade”, explicou o delegado Erick da Rocha.
Por ser um criminoso conhecido, o documento chamou a atenção dos policiais: “A gente sabia que ele tinha boa saúde e era novo, tinha 37 anos”.
Policiais foram ao cemitério em Cocalzinho, Goiás. Nenhum dos túmulos tinha o nome do acusado. Na casa dele, os policiais encontraram documentos novos.
O dono de uma funerária emitiu o falso atestado. O dono do local, junto de um médico, identificado como Vilson Antonio Ferreira. Ele atestava a morte sem ver os corpos.
Segundo a polícia, não existe participação do cartório no caso.
Cada documento falso custa R$ 10 mil. O médico e o dono da funerária foram presos, com outros três envolvidos.