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Polícia

09/02/2023 16:01

Avó de Sophia sabia das condições desumanas e agressões de Stephanie e Christian

Casa na Vila Nasser foi descrita como insalubre e primeiras agressões foram vistas no ano passado

A avó materna de Sophia de Jesus Ocampo, de 2 anos, sabia exatamente do que se passava na casa de Stephanie de Jesus da Silva,  24 anos, e de Christian Campoçano Leitheim, de 25 anos. Ela tomou conhecimento de algumas agressões e também do local insalubre que a criança vivia ainda no ano passado.

Stephanie e Christian estão presos preventivamente - ela no interior, ele em Campo Grande -, após serem presos em flagrantes, no dia 26 de janeiro deste ano, pelos crimes de homicídio qualificado e estupro de vulnerável.

O casal residia com a menina na Vila Nasser, em Campo Grande. Os primeiros indicativos da descoberta dos maus-tratos aconteceram em janeiro do ano passado, com a avó vendo lixos, moscas e até gato morto por uma semana na casa.

A avó confidenciou todos esses detalhes para o pai, Jean Ocampo, em uma conversa reservada, no qual ela mesmo pediu para que o rapaz a encontrasse para tratar de assuntos pessoalmente.

Para o ex-genro, a mulher chegou a citar que denunciaria Stephanie para o Conselho Tutelar, por conta da sujeira que a casa apresentava e disparou contra a própria filha, se ela "queria perder a guarda dela".

"Não põe o lixo para fora, é mosca-varejeira em tudo quanto é lugar, é sujeira, sabe o que é sujeira?", é uma das frases ditas pela avó para Jean. O rapaz fica consternado em saber que sua filha, Sophia, vivia em situação de maus-tratos.

Esses relatos aconteceram enquanto a jovem estava grávida de Christian.

A avó dizia que isso causou um grande estresse em Stephanie, mas que sempre avisou que não era para descontar toda a raiva em Sophia.

Denúncia

O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) denunciou o casal por homicídio triplamente qualificado e estupro de vulnerável.

Além do homicídio, a mãe foi denunciada pela omissão de socorro da menina. A denúncia será analisada pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, Carlos Alberto Garcete. 

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