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Polícia

22/07/2017 09:49

Após três horas, polícia e bombeiros encerram buscas por corpo de menino desaparecido

Polícia desconfia sobre depoimento de homem que está preso e deve mudar estratégia

Policiais e mergulhadores do Corpo de Bombeiros encerraram as buscas pelo suposto corpo do menino Kauan Andrade dos Santos, de apenas nove anos, que está desaparecido há quase um mês.

Informações repassadas à polícia apontaram que o corpo do menino estaria no Córrego Anhanduí, localizado na região leste de Campo Grande. As equipes chegaram por volta das 6 horas da manhã deste sábado (22), inclusive mudaram de local em busca de vestígios do garoto, mas nada foi encontrado. A família do menino acompanhou de perto a operação.

No entanto, segundo a tenente do Corpo de Bombeiros, Juliana Ribeiro, as equipes permaneceram na região por três horas. "Não achamos nada e, por ordem do delegado, o trabalho começou a ficar em vão. Por isso, foi encerradai a busca".

Mais cedo, o delegado titular da DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), Paulo Sérgio Lauretto, havia dito ao TopMídiaNews, que até nada tinha sido encontrado e as buscas continuariam.

Os mergulhadores retornaram ao ponto em que as buscas foram iniciadas ontem (21), e depois de horas no local, mudaram de ponto indo para um trecho da Avenida Campestre, na altura da ponte do Jardim Pênfico, na mesma região, mas nada foi encontrado.

Agora, a polícia deve traçar nova estratégia para tentar comprovar a versão do rapaz que não foi identificado, mas que está preso e havia informado que o corpo do menino estaria dentro córrego.

Família acompanhou as buscas por Kauan. Foto: Amanda Amaral.

A Família

A mãe do menino, Janete Gomes Andrade, esteve nesta manhã acompanhando as buscas, porém, não falou com a imprensa. A mãe estava muito abalada e era amparada pelos demais familiares que também acompanhavam as equipes.

Ao Portal, o avô Virgínio Andrade, de 87 anos, disse que na casa, 'ninguém mais come ou dorme'. "Ele era um menino muito bom, um neto muito querido", disse.

Outra a comentar o caso foi a tia Irene Andrade, disse que a família quer Justiça, uma vez que, 'faz tempo que ele está desaparecido e alguma coisa de errado aconteceu'.

"Se alguém fez alguma coisa, que seja punido. Ele era um menino muito bom e educado, não costumava sair e ficar muito tempo fora de casa. Mas ainda assim, temos esperança que esteja com vida", finaliza.

Um amigo da família, Emerson Meguisa Mon, de 40 anos, que tomou frente das investigações, uma vez que a família está desestabilizada, disse que a polícia informou que no local, os mergulhadores encontraram muitos sacos pretos, com restos de animais mortos ou de objetos, e que não havia nenhum sinal da criança ou vestígios como roupas.

"Eles nos disseram que irão mudar a linha de investigação. Estão desconfiando do homem que está preso. A família desconhece quem seria esse homem e as únicas informações que temos são as que são repassadas pelos grupo de WhatsApp que foi criado para ajudar a encontrar o menino", finaliza. 


Amigo que auxilia família de Kauan. Foto: Amanda Amaral.

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