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Polícia

09/01/2021 09:30

Um mês e meio após morte de chargista, sangue frio de massagista ainda impressiona

Ela ficou horas ao lado do corpo, foi a um barzinho e ainda saiu comprar sacos de lixo para colocar o corpo da vítima

Em depoimento para policiais militares, quando foi presa em São Gabriel do Oeste, em Mato Grosso do Sul, depois de matar, esquartejar e atear fogo no corpo do chargista Marcos Antonio Rosa Borges, 56 anos, a massagista Clarice Silvestre de Araújo, 44 anos, contou que após matar a vítima, ela foi para um bar que fica na esquina de sua casa. Os detalhes, revelados no inquerito criminal, impressionam. 

Clarice disse aos policiais militares, em depoimento, que havia matado e ocultado o corpo de Marcos Antonio depois que os dois discutiram e ela o empurrou da escada. Com ele no chão, a mulher foi para a cozinha, pegou uma faca e desferiu vários golpes na vítima.

Ela narra que, após os golpes, ficou ao lado da vítima presenciando sua morte. Após um tempo, foi até um bar que fica na esquina da sua casa, retornou para a residência e começou a esquartejar a vítima.

Quando ainda era tratada como testemunha do caso, policiais do GOI foram até a casa de Clarice um dia após a vítima desaparecer e dois dias antes de o corpo ser encontrado. No banheiro, um colchonete foi encontrado molhado e com manchas avermelhadas.

Clarice justificou que as manchas seriam do vômito da sua cachorra de estimação. Questionada sobre o motivo de o colchonete ter sido lavado no banheiro e não no tanque, a ré alegou que o tanque da casa estava interditado. O colchonete foi apreendido e, em perícia preliminar, foi constatado que as manchas eram de sangue. 

Crime

No dia 21 de novembro, Marcos Antônio, foi até a casa de Clarice, fez a massagem que estava marcada e foi tomar banho, na parte de cima da residência. Quando acabou o banho, estando ainda nu, a denunciada iniciou uma discussão com Marcos Antônio sobre o relacionamento amoroso que mantinham, momento em que ela o empurrou da escada.

Conforme denúncia, na sequência, aproveitando-se que a vítima ainda estava caída, pegou uma faca e lhe desferiu golpes, pelas costas e no tórax, que foram a causa da morte de Marcos Antônio. Após golpear a vítima, a denunciada deixou-a agonizando, colocou um lençol por cima da vítima e decidiu sair para comprar sacos de lixo, pois tinha a intenção de cortar o corpo de Marcos Antônio.

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