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Polícia

há 6 meses

Após depoimento, homens 'detidos com carro' de corretora foram liberados

Morador da residência afirmou que Jeep Renegade apareceu no local um dia após o crime contra Amalha Mariano

Os dois homens detidos ontem pela Polícia Militar após o Jeep Renegade de Amalha Cristina Mariano Garcia, de 43 anos, ser localizado no Indubrasil na tarde desta quinta-feira (23), foram liberados após prestarem depoimento e esclarecimentos na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

Antes de serem levados para prestarem depoimento na delegacia, o homem, de 39 anos, que seria morador de uma residência, que fica bem em frente onde o carro foi estacionado, explicou que tomou conhecimento da presença do veículo por volta das 18h do dia 22 - um dia após o crime contra a corretora.

Ele não soube dizer quem teria deixado o Jeep Renegade. Uma testemunha, que também mora na residência, foi ouvida e liberada, mas o teor do depoimento dessa pessoa não foi revelado.

Quando a Polícia Militar chegou pelo local, eles constataram que o veículo tinha uma restrição de furto e roubo, sabendo que se tratava do veículo utilizado por Amalha. Assim, foi acionado a Polícia Científica e a Deam acompanhou todos os procedimentos e das coletas que podem ajudar na elucidação do crime.

O Jeep Renegade foi liberado para um primo, que acompanhou o desfecho da ocorrência.

O caso

Amalha Cristina Mariano foi encontrada morta num matagal da área do Porto Seco, antigo Terminal Intermodal de Cargas, aos fundos do Jardim Los Angeles. Antes de ser encontrada sem vida, ela havia dito que iria se encontrar com um 'ex-paquera' para cobrar uma dívida de R$ 20 mil que ela tinha a receber dele.

Sem dar respostas pelo WhatsApp e atender as ligações, as amigas e até familiares iniciaram buscas por informações sobre seu paradeiro, quando receberam a notícia que o corpo de uma mulher foi encontrado. No Imol (Instituto Médico de Odontologia Legal), o primo reconheceu a corretora.

Amalha Mariano estava com sinais de violência, principalmente na cabeça, com a blusa levantada e a calça abaixada, indicando que teria sido arrastada por alguns metros. Não havia sinais de violência sexual e joias, como brinco, pulseira e corrente foram encontrados com a vítima.

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