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Polícia

10/06/2022 16:03

Após denúncia de abuso, Semed diz que escola garante proteção e segurança a alunos

Mãe percebeu que parte íntima da filha autista estava com vermelhidão

A Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande, a Semed, se manifestou sobre a denúncia de uma mãe, sobre abuso sexual contra a filha autista, em Campo Grande. A caso foi levado à polícia nesta quinta-feira (9). 

Conforme a denunciante, ao buscar a filha na escola municipal, a menina estava agressiva. Ao questionar a garota, ela denunciou abuso sexual e agressão. 

À Polícia Militar, a mãe diz que percebeu vermelhidão nas partes íntimas da filha. Ela reclamou que a escola proporciona apoio de uma profissional, mas isso não teria evitado o crime. 

Por meio da assessoria de comunicação, a Semed diz que a família não registrou o caso na escola e que a PM não foi à unidade de ensino até o momento. 

Sobre um suspeito apontado pela vítima, a Secretaria disse que a unidade de ensino tem apenas um funcionário homem, mas que não mantém contato algum com alunos. 

Resposta

Em nota a secretaria informou que "as unidades escolares da Rede Municipal de Ensino (REME) prezam por garantir o integral atendimento aos alunos na área da educação, bem como a segurança e proteção de cada um deles no ambiente escolar’’. 

Entenda o caso 

Mãe de uma aluna autista chamou a Polícia Militar, após a filha de 9 anos revelar suposto abuso sexual, no colégio onde estuda, em Campo Grande. A mulher constatou vermelhidão na parte íntima da garota. 

Conforme boletim de ocorrência, a mãe acionou a PM na madrugada desta quinta-feira (9), no bairro Santo Antônio. Ela detalhou que a filha estuda desde janeiro em uma escola na Vila Sílvia Regina. 

Ainda conforme o relato, ao buscar a pequena nesta quarta-feira, notou que a filha estava nervosa, irritada e agressiva. À noite, a mãe observou que a menina não dormiu no horário de costume. 

Desconfiada, a mulher perguntou o que ocorreu e a filha respondeu que sentia dores na parte íntima. Ao olhar o local, constatou vermelhidão ao redor do órgão e ficou indignada. 

No detalhe do relato da menina, consta que um homem, cujo nome e idade, não foram detalhados, passou o dedo em sua parte íntima e a agrediu dentro do estabelecimento de ensino. 


 

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