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Polícia

23/08/2021 09:59

Pai descobre que filha era maltratada e foi estuprada por tio; família da mãe escondeu

O caso é horrível e de revirar o estômago; menina sofreu abuso do tio e estava sendo maltratada pela companheira da mãe

O pai de uma menina de 9 anos está revoltado e pede justiça. Ele descobriu que a menor foi estuprada pelo tio materno, na casa da avó, e ainda sofreu maus-tratos pela companheira da mãe, que chegou a passar um pano com fezes no rosto da criança.

O primeiro caso foi registrado em maio, na DEPCA (Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente). O pai relatou que recebeu uma ligação da avó materna da criança pedindo para ele buscar a guarda dela. Os motivos: a companheira da mãe estava maltratando a menina física e psicologicamente. Os xingamentos mais comuns eram: “sua bruxa, preta horrorosa.”

Após isso, o pai foi até a delegacia relatar a situação. A criança passou por atendimento psicossocial, onde foi descoberto que, há um ano, ela havia sido estuprada pelo tio, que é ex-presidiário e morava na casa da avó. Laudos médicos comprovaram o crime. 

A vítima ficava na casa da avó enquanto a mãe trabalhava. A avó tomava remédio para dormir e, nisso, o tio teria aproveitado para cometer os estupros.  A criança afirmou que o tio fez ameaças de morte depois dos abusos.

A criança contou, ainda, que certa vez a avó flagrou o estupro e expulsou o homem. Porém, a avó teria orientado a criança a não contar para a mãe porque não queria ver o filho preso.

Mesmo assim, ela contou, mas a mãe não acreditou. Só que deixou de frequentar a casa da avó após o ocorrido. 

Pai está indignado

O pai da menor está com a guarda provisória da filha desde o ocorrido e conta que a indignação maior é a morosidade do sistema. Ele acredita que a avó da menina teria encobertado o crime, pois, após o caso vir à tona, ela enviou o filho para a Bahia. 

Ele quer ver o acusado preso, e diz que chegou a ir até à delegacia mostrar fotos, perfil da rede social do homem e até mesmo um check-in em uma cidade de São Paulo, mas nada foi feito.

 “É uma coisa que é complicada porque a gente não pode expor e não pode compartilhar. Fica aquele desespero e a gente fica com sentimento de impotência porque faz três meses. Eu não posso falar muito por orientação da minha advogada. Mas, eu quero justiça. Foi muito grave o que fizeram com a minha filha. Além de tudo isso, parece que eles queriam esconder o que estava acontecendo”.

A menina está fazendo tratamento psicológico e, segundo o pai, agora ela será bem cuidada.  

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