O Setor de Investigações Gerais de Dourados ainda continua ouvindo algumas pessoas e evita falar em suspeitos neste momento, que possam estar ligados a morte da criança Raissa da Silva Cabreira, de 11 anos, da etnia Kaiowá. Ela foi encontrada morta em uma pedreira antiga, em Dourados, no final da manhã desta segunda-feira (9).
O TopMídiaNews apurou que o delegado Eramos Cubas, chefe do SIG, ainda colhe alguns detalhes de pessoas que ainda são tratadas como testemunhas, mas que até o final desta segunda, pode dar detalhes das investigações e quais serão os próximos passos.
Logo no começo da tarde, quatro pessoas foram encaminhadas pela Polícia Civil para prestar depoimento sobre possível envolvimento na morte da criança. Entre essas pessoas estariam alguns adolescentes e pessoas de maior idade.
Raissa foi encontrada com uma lesão grave no quadril, que pode ter sido potencialmente causada pela queda, no entanto, ainda é impossível afirmar se a criança caiu ou foi arremessada de uma altura de 20 metros com vida.
Nas primeiras investigações da polícia, eles apreenderam as roupas que eram da criança que ficaram espalhadas pela pedreira.
Contudo, mesmo trabalhando na linha de queda ou arremesso, a polícia não descarta um possível abuso sexual contra Raissa, antes de sua morte.