Defesa de acusado de estuprar colega após confraternização, no bairro Mata do Jacinto, alega que mulher está mentindo. O caso aconteceu dia 16 de julho, em Campo Grande.
O advogado Caio Moura garante que vai comprovar as contradições no depoimento da vítima e que a investigação será arquivada.
Na história inicial apresentada à Polícia, a vítima contou que realizou uma confraternização e ficou com um grupo de amigos, ingerindo bebida alcoólica, na própria residência.
Os convidados foram embora e apenas o jovem permaneceu no local. A mulher disse que apagou e acordou, posteriormente, com as calças abaixadas e o suspeito a penetrando.
Porém, de acordo com a defesa, não houve confraternização na residência, e que o grupo se reuniu em dois bares ao longo da noite.
Em seguida, o rapaz recebeu um convite da mulher para que dormisse na casa dela, e ele o aceitou. Porém, durante a madrugada, ela o acordou dizendo para que o mesmo fosse embora.
Conforme Caio, há provas de que o encontro aconteceu nos bares, através de câmeras de segurança, e que o rapaz pediu um carro por aplicativo durante a madrugada para ir embora.
Além disso, há um áudio enviado por WhatsApp para um amigo, no qual o suspeito relata o que aconteceu e que ele ficou sem entender o porquê de ter sido "expulso" durante a madrugada.
Ressaltou, também, que o exame de corpo delito não comprovou que houve penetração, conforme relatado pela mulher, e que a denúncia feita por ela não possui provas, nem mesmo testemunhas.
Ainda segundo o advogado, o caso deverá ser arquivado. Porém, embora o processo não siga judicialmente, o rapaz teve prejuízo com o ocorrido, pois acabou perdendo o emprego no salão onde trabalhava.