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Polícia

14/09/2018 13:10

Adolescentes que mataram ex-diretora da Fetems devem passar por avaliação psicológica

'Eles dizem que são psicopatas, mas não tem nada comprovado se realmente são', diz delegado

Os dois adolescentes de 17 anos suspeitos de assassinar Maria Ildonei Lima, 70 anos, que segundo as investigações, se intitulam como psicopatas, devem passar por avaliação psicológica durante a fase judicial.

“Eles dizem que são psicopatas, mas não tem nada comprovado se realmente são. Durante a fase judicial, o juiz pode pedir a realização de exames e, se confirmado [o desequilíbrio psicológico], podem receber tratamento”, disse o delegado Giuliano Biaccio, da 6ª Delegacia de Polícia Civil da Capital.

Os dos menores, sendo um deles neto da vítima, foram apreendidos ontem (13). Durante coletiva de imprensa, Biaccio revelou que eles planejaram o crime no colégio e foram passear no shopping depois do ato.

Ainda segundo o delegado, os dois se encontraram na escola e disseram que, naquele dia, estavam com vontade de matar alguém. Eles fariam uma escolha aleatória, quando o neto lembrou de uma briga familiar antiga e apontou a avó como vítima.

Quando os dois foram até a casa de Maria, o crime já estava decidido, inclusive porque eles levaram luvas cirúrgicas para não deixarem rastros. A dupla, de acordo com a polícia, conversou bastante com Ildonei. Eles tomaram suco e um deles até lavou a louça da pia. O parente contou que, enquanto conversava com a avó na mesa, o amigo estava próximo à pia, já com a faca na cintura.

Em dado momento, o amigo do neto viu a vítima de costas e a golpeou no pescoço. Na sequência, o neto a esfaqueou no abdômen. No relato dos dois, antes de morrer, Maria Ildonei teria percebido que algo estava errado, pois os dois demonstraram nervosismo, como tremor.

Assim que concluíram o crime, os adolescentes limparam a cena do assassinato e usaram o sangue da vítima para escrever a data do crime em taças de vinho. O objetivo, segundo o depoimento deles, era fazer parecer um ritual satânico.

Minutos depois, os suspeitos foram para um shopping na Avenida Ernesto Geisel. O delegado diz que os dois apresentam muita frieza e teriam relatado que não usaram droga nem beberam naquele dia.

A polícia já trabalhava com a hipótese do crime ter sido cometido por alguém conhecido porque não havia marcas de arrombamento na residência. Os menores foram encaminhados para a Unei.

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