Bruno Henrique Soares, de 30 anos, e Maykon Leiva Monção, de 31 anos, foram condenados, nesta terça-feira (29), pelo assassinato de Felipe Batista Carvalho, na época com 19 anos. Ele foi morto em abril de 2022, no bairro São Conrado, em Campo Grande.
O corpo de Felipe foi encontrado em uma área de mata na Avenida Wilsom Paes de Barros, cerca de quatro dias depois ter desaparecido. O crime aconteceu na companhia de outros autores sob cárcere privado da vítima, no chamado ‘Tribunal do Crime’.
Segundo a denúncia, ele era acusado de estuprar uma criança de 11 anos, sendo que a mãe da criança tinha interesse no rapaz. Ao ser rejeitada, a mulher convocou integrantes da facção PCC (Primeiro Comando da Capital) para confrontar a vítima sob acusação de abuso sexual contra a filha.
De acordo com a Polícia Civil, a acusação foi registrada no dia 15 de abril de 2022. No dia 16 de abril, Felipe foi dado como desaparecido.
A vítima seria também testemunha do roubo de aviões registrado em Aquidauana. O corpo estava em estado avançado de decomposição.
A Polícia Civil, por intermédio da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), assumiu o caso e acabou prendendo Bruno Henrique e Maykon, suspeitos de terem cometido o crime.
Nesta terça, durante julgamento, Bruno e Maykon foram condenados pelos crimes de homicídio qualificado, sequestro e ocultação de cadáver. Ao todo, a soma total das penas aplicadas aos dois totaliza 17 anos e 6 meses de reclusão e pagamento de 20 dias-multa.
Ambos devem cumprir a pena imposta em regime inicial fechado e sem direito de recorrerem em liberdade, sentenciou a Justiça.