João Carlos Magalhães, de 31 anos, acusado de matar o trabalhador rural João Fernando Alves Gonçalves, de 60 anos, morreu em troca de tiros com equipe da Polícia Militar na noite de quinta-feira (1º). Confronto policial aconteceu na região da Nhecolândia, em Corumbá. 

Desde o crime, o homem se escondia próximo às fazendas da região. Ele aparecia em algumas delas pedindo comida, fazia ameaças, não deixava que funcionários usassem celulares e dava tiros para o alto para intimidar as pessoas.

Conforme o Diário Corumbaense, ele se deslocava entre as propriedades rurais durante a noite. João Carlos andava sujo de terra, usava camisa verde, gandola do Exército, short verde e boné vermelho. 

Com as informações, a Patrulha Rural da Polícia Militar foi para o local e no trajeto, a viatura atolou. Os policiais seguiram com as buscas a pé e por volta das 18h30, na área de uma fazenda, localizaram um homem com as mesmas características relatadas. 

Os militares deram ordem de parada, que colocasse as mãos sobre a cabeça e deitasse no chão para busca pessoal, no entanto, João Carlos desobedeceu e ficou mais hostil e agressivo, relata o boletim de ocorrência.

Após várias tentativas de conversa, o homem sacou um revólver da cintura e fez disparos em direção à guarnição, que respondeu com tiros também. Ele foi baleado e socorrido, ainda com sinais vitais, pelos próprios policiais militares, que conseguiram desatolar a viatura e seguir em direção ao Buraco das Piranhas, na BR-262, onde tiveram contato com o Corpo de Bombeiros Militar. 

Já na altura da região de Maria Coelho (Menck), uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) encontrou a guarnição da Polícia Militar, porém, o médico plantonista constatou que o homem estava morto.

O crime

João Fernando Alves Gonçalves, de 60 anos, foi morto a tiros em uma fazenda localizada na região de Rio Negro, área de difícil acesso, no Pantanal de Corumbá. 

Segundo o boletim de ocorrência, o crime ocorreu no início da noite do dia 25 de julho, quando a vítima levou cinco tiros. O acusado dos disparos era conhecido como "João Marimbondo", que trabalhava como diarista para um empreiteiro.  

De acordo com o registro policial, João Fernando estava sentado em uma cadeira, quando foi baleado. O corpo do trabalhador rural foi trazido para Corumbá e sepultado três dias após o crime. A motivação não foi esclarecida.