Voluntário brasileiro que participava do ensaio clínico da vacina contra o coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca morreu.
O caso foi divulgado nesta quarta-feira (21), contudo, foi comunicado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) na segunda-feira.
Não há detalhes sobre a causa da morte e nem se está relacionada à vacina, nem se o voluntário teria tomado o imunizante ou o placebo.
Em nota, a Anvisa ressalta que recebeu informações referentes à investigação de um comitê internacional.
"É importante ressaltar que, com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo. Assim, o processo permanece em avaliação."
Segundo o órgão, os dados precisam ser "mantidos em sigilo" para garantir os regulamentos internacionais.
A Anvisa diz, no entanto, que "cumpriu, cumpre e cumprirá a sua missão institucional de proteger a saúde da população brasileira".
A vacina, chamada de ChAdOx1, está em testes no Brasil desde meados de julho, com cerca de 10 mil pessoas — em torno de 8.000 já receberam pelo menos uma das duas doses.