Após a morte da manicure Júlia Nantes Oliveira, de 40 anos, na última segunda-feira (17) na UPA Santa Mônica, em Campo Grande, com suspeita de H1N1, paciente da unidade procurou o TopMídiaNews, e relatou situações de descasos na unidade.
Uma usuária, que preferiu não se identificar, relatou que mais pacientes estariam com suspeita de H1N1, juntos com outros pacientes.
“Tem uma paciente que está com suspeita de H1N1 e está junto com outros pacientes na enfermaria, fora isso 2 pessoas estão no isolamento com H1N1, aguardando vaga hospitalar e esse isolamento é um local fechado que tem 1 banheiro e 2 janelas somente. Sendo que, no banheiro, os funcionários tem que entrar lá com 1 única máscara comum, que se pega uma única vezes para ser usada com todos os pacientes atendidos porque a máscara chamada n95 foi distribuída 5 apenas, por Upa e não querem que usam desperdiçando”, relatou.
A paciente relata o caso de um senhor com tuberculose, hanseníase, entre outros agravantes, que está recusando tratamento, porém não está em área isolada.
“Ele fica lá como foco espalhado o vírus, ai quem chega e procura atendimento para uma coisa simples, pode sair de lá no caixão como aconteceu com a Júlia, moça que morreu no local na segunda”.
Sesau
Tentamos contato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), mas até o fechamento desta matéria, não tivemos retorno.