Em março do ano passado, o caos se instalava em Campo Grande e Mato Grosso do Sul, com hospitais com lotação máxima e o aumento de casos de covid-19.
Agora, exatamente um ano depois, o cenário se repete. Ontem (8), conforme divulgado pela SES, Secretaria de Estado de Saúde, Campo Grande e Dourados atingiram lotação máxima no número de ocupação de leitos de UTI.
O hospital está ocupando espaços como centro cirúrgico e salas de esperas para realizar os atendimentos. Os pacientes que chegaram na unidade faziam uso de respiradores manuais.
Ainda ontem, a diretora-geral do Hospital Regional, Rosana Leite, também lamentou a situação em entrevista para uma emissora local de TV.
Conforme Leite, na unidade está faltando leitos, remédios e oxigênio aos pacientes. Ela relatou que há 118 pacientes intubados, sendo que, além disso, 50 fazem uso de máscaras de oxigênio.
Na manhã de hoje (9), o TopMídiaNews questionou a SES e também a SESAU (Secretaria Municipal de Saúde) para saber se há e quantos são os pacientes que aguardam leitos de UTI em Mato Grosso do Sul e Campo Grande, respectivamente, porém, ainda não houve retorno.
Medidas duras
O governador do Estado, Reinaldo Azambuja, está em conversa com os prefeitos dos municípios para adoção de medidas mais rígidas, entre elas, o toque de recolher com horário estendido. Atualmente, a medida vale das 23h às 5h. Geraldo Resende defende que seja adotada das 20h às 5h, como no início da pandemia, entretanto, ele ponderou que se chegar às 21h já é algum avanço.
A live com as novas medidas será às 10h.