O Serviço Ambulatorial Especializado (SAE) de Aquidauana está de porta fechada. O anúncio foi feito pelo secretário de Saúde do Município, Eduardo Moraes, que solicitou que a Unidade ficasse aberta na semana passada apenas para comunicar os pacientes.
O anúncio desencadeou uma série de cobranças por parte da comunidade em prol dos necessitados do serviço. Atualmente, cerca de 350 enfermos tratam de HIV, sífilis e hepatites virais no estabelecimento.
A justificativa da Gestão Municipal é a falta de verba para a unidade, que continua assistindo os pacientes das cidades vizinhas. A ordem é para que o SAE mude de local e migre para o Centro de Especialidades Médicas (CEM), onde será direcionado apenas para os aquidauanenses.
A preocupação gira em torno dos pacientes que não têm condições financeiras para custearem o tratamento na Capital. Os assistidos dos municípios vizinhos questionam como irão manter o translado, alimentação e consultas de rotina com o fechamento da unidade de Aquidauana.
O vereador Gabriel Bié defende o posicionamento da prefeitura e afirma que a falta de verba foi o principal fator do fechamento do Serviço.
“O SAE atende o pessoal de Bodoquena, Miranda, Nioaque, Jardim e até Campo Grande. Sem dinheiro, não tem como manter e será necessário um processo de renovação.”