Alegando estarem cansados de tentar dialogar com o prefeito Marcelo Iunes, os professores e administrativos da rede pública de Corumbá decidiram cruzar os braços e invadiram a Prefeitura Municipal nesta quinta-feira. Os servidores da Educação reinvidicam abono salarial e aumento conforme o piso nacional da categoria.
No dia 18 de maio deste ano, os trabalhadores decidiram fazer uma paralisação, mas retornaram aos postos no mesmo dia. Conforme o Sindicato Municipal dos Trabalhadores da Educação (Simted), a adesão foi maior do que a do mês passado e soma um total de 60% dos trabalhadores da classe.
O Diário Corumbaense relevou que os grevistas reivindicam que o abono de 7,64%, concedido em 2017, seja incorporado ao salário e, também o acréscimo de 6,81% referente ao piso nacional.
Também para o portal, a presidente do Simted revelou que as escolas que não paralisaram estão funcionando apenas com o quadro de professores convocados.
"Eles são convocados por período e se entrarem em greve agora não é convocado no segundo semestre. Os efetivos entram em greve e os convocados ficam ‘segurando’ a escola para maquiar o número de trabalhador em educação que realmente está em greve, ou seja, a escola está funcionando, mas não 100%, pois os efetivos daquela escola estão parados e são os convocados que estão lá”, disse a dirigente sindical.
Após a assembleia, os grevistas foram para a porta da Prefeitura protestar.
Há cinco dias, a Prefeitura alegou dificuldades econômicas e consequente queda de receita, mas propôs aumento salarial de 2,95% para setembro, referente a inflação de 2017.
Além disso, ainda conforme o site, a Prefeitura também propôs a criação de uma comissão que irá avaliar a situação salarial dos professores e administrativos visando um plano de recuperação salarial, de acordo com o piso nacional, com participação efetiva de representantes da categoria. Por fim, o Município marcou para o dia 20 de setembro, reunião para avaliar a situação financeira após medidas tomadas para redução da folha salarial e negociação da incorporação do índice de 6,29% ao salário.