Em 2021, a Fiocruz começará a produzir no Brasil 210 milhões de doses da vacina contra a covid-19, contou a presidente da instituição, Nísia Trindade, em entrevista exclusiva ao Estadão.
O imunizante será o desenvolvido pela Universidade de Oxford (Reino Unido) e a farmacêutica Astrazeneca, ainda em fase de testes.
A produção, disse, poderá atender a uma fatia considerável da população, mesmo que sejam necessárias duas aplicações, o que seria suficiente para imunizar metade do país.
A estimativa é que a vacinação comece em março. "Não vai haver uma aplicação em massa da vacina", explicou Nísia. "Terá que haver algum critério de priorização, mas isso ainda não foi definido."