Vendedor de 48 anos, em Campo Grande, vive um drama, pois luta para internar o filho dependente do álcool e das drogas. No entanto, ao buscar ajuda em um Caps especializado, ouviu que ali não havia profissionais capacitados e que deveria procurar a secretaria de saúde.
Conforme o pai, o jovem tem 28 anos e quando está na abstinência, fica bem agitado. Ele se propôs a ser internado e aceitar ajuda, mas viu o descaso bater à porta dele.
''Me disseram que está faltando equipe, pessoas capacitadas'', relata. Ele diz que a situação ali é um descaso com os pacientes.
''Estou péssimo, bem triste, porque agora meu filho está na rua. Ele queria ajuda, mas não teve o aparato público'', lamentou o homem.
O denunciante conta que saiu com muitas dúvidas do local e que agora, para conseguir novamente o serviço, ''é difícil''.
''Disseram para eu ver com a Sesau ou com o prefeito'', contou.
Outra reclamação do contribuinte é quando à postura dos funcionários, com risadas no meio dos pacientes, além da estrutura da unidade, que estaria deteriorada.
Outro lado
A Secretaria Municipal de Saúde informou, por meio da assessoria, que a unidade passou, recentemente, por adequação e modernização. Hoje, conta com 20 leitos para acolhimento dos pacientes.
Segundo a secretaria, ''os profissionais são orientados a dar o apoio necessário e realizar o acolhimento do paciente em situação de crise grave, e havendo disponibilidade de leito, ofertar o tratamento no local''.
No entanto, ressalta o órgão, não se concretizando a internação, o paciente é orientado a retornar em outro horário para acompanhamento médico.
Sobre a reclamação do pai de um dependente, a Sesau pretende abrir processo administrativo e orienta que o denunciante faça queixa na Ouvidoria Sus, pelo telefone: 67 3314-9955.