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CORONAVÍRUS

31/03/2021 08:34

Mulher morre por covid-19 após dar à luz e deixa 5 filhos

Marido apresentou sintomas primeiro

Menos de uma semana após dar à luz a quinta filha, a mãe Juliana de Oliveira Sant'Ana, 31 anos, não resistiu às complicações da Covid-19.

Juliana morava com o marido, José Guilherme Morim, e os outros quatro filhos, que ela já tinha quando o casal se conheceu, em Santo Antônio da Platina, no norte do Paraná.

Ela deu à luz a bebê Ana Clara, na segunda-feira (22), e morreu no domingo (28), conforme o G1. 

Ao site, José Guilherme comentou que a esposa viu a filha pessoalmente só uma vez.

"Já separaram a nenê dela. A bebê foi para o berçário, a Juliana foi para o leito. Elas tiveram o primeiro contato na hora que nasceu, e esse foi o único contato que ela teve com a bebê, de dar à luz e colocar no colo dela um pouquinho e já foi tirado. O que ela viu, depois, do neném, foi só foto", disse.

Apesar de Juliana ter se infectado com a covid-19, exames feitos ainda no hospital comprovaram que a recém-nascida Ana Júlia não contraiu o vírus, conforme o site. 

O período de atendimento no hospital, o bebê foi levado para casa, com o pai e os irmãos, de nove, 11, 13 e 14 anos.

"Pra mim, ela sempre foi meu chão, meu alicerce. Foi uma pessoa sempre alegre, muito responsável com as coisas dela, com os filhos, principalmente. Para mim e para as crianças ela sempre foi a base de tudo, a nossa força", afirmou o esposo. 

Antes do parto, após o marido apresentou sintomas de Covid-19, Juliana fez o teste para saber se também estava com a doença. Ela apresentou sintomas durante quatro dias. Na data do parto, ela foi isolada no hospital.

O marido contou que, a partir daí, a saúde dela piorou muito rápido, e a família tentou uma vaga de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sem sucesso.

"A gente até queria ver se conseguia fazer uma internação para cuidar melhor dela, no hospital, em medicação, porque ela não estava conseguindo tomar remédios, água, disse que estava com a garganta trancada, mas não conseguia leito. Conseguimos internação depois que a bebê nasceu", pontuou.

"Passados os dias em que ela foi para a semi-UTI, a médica disse que já tinha avançado para mais de 75% do pulmão. Aí foi que eu acho que proliferou a doença no pulmão e ela não aguentou", disse.

A dificuldade que a família deve enfrentar, segundo José Guilherme, será a de não deixar faltar nada aos filhos. Juliana ajudava nas finanças da casa com o dinheiro que ganhava trabalhando como manicure.


 

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