O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, disse ao TopMídiaNews que o governo do Estado vai se reunir com o Ministério da Saúde para definir sobre quantitativos e novas remessas de imunizantes contra a covid-19.

A expectativa é que a reunião, realizada por videoconferência junto aos governadores dos 26 estados e Distrito Federal, ocorra amanhã à tarde. Mas ainda não há confirmação de horário. A preocupação do momento é a falta de vacinas para dar continuidade ao cronograma e aplicação em novos grupos de risco.

“Estamos fazendo a aplicação das vacinas recebidas nas primeiras remessas. Está sendo o suficiente para fazer em grupos que já iniciaram a imunização, mas a expectativa é que haja nova remessa de vacinas. A gente espera já para a próxima semana. Então, amanhã pode ocorrer essa reunião com o Fórum de governadores e o ministro Pazuello.”

O gestor afirma que aguarda a reunião para sanar dúvidas sobre o quantitativo de doses, se vão vir e que dia irão chegar para anunciar a imunização de novos grupos. “A previsão é de que teremos um quinto lote na próxima segunda-feira, a partir dessa reunião, mas não sabemos a quantia que irá chegar. A gente ouviu falar que eram quatro milhões e oitocentos e que cinco por cento seria para o Amazonas”.

Resende novamente reforçou que o Estado foi o que melhor se preparou para a aplicação de vacinas e que poderia ter um avanço melhor, se tivessem mais doses. Ele citou que o número de mortes ainda é bastante alto em Mato Grosso do Sul.

Para Resende, o vírus ainda circula muito no Estado e ceifa a vida de idosos na maioria dos casos. “Após a videoconferência nós vamos saber o quantitativo de doses que serão encaminhadas para Mato Grosso do Sul. Aguardamos inclusive um calendário da vacina AstraZeneca e a introdução da FioCruz, no Rio de Janeiro”.

Incansável, o secretário pediu mais uma vez a ajuda do sul-mato-grossense para evitar a proliferação do vírus no Estado. “Enquanto isso, cobramos mais uma vez a colaboração da população. Até porque nós observamos que medidas restritivas não estão funcionando. Quando a gente soma com prefeitos existe uma reação de verdadeira rebeldia e não são aceitas por porcentagem da população que rechaçam medidas mais duras.”