Marceneiro de 53 anos, que precisa de cirurgia devido a pedra na vesícula tem de aguardar por tempo indeterminado até que se abra vaga em algum hospital em Campo Grande. Ele chegou à UPA Universitário na madrugada desta quarta-feira (27) e teve de pagar pela ultrassom para tentar a liberação.
Quem denuncia o caso é a ex-mulher do paciente e acrescenta que, assim que chegou à UPA, o ex-marido foi deixado na cadeira de rodas por três horas, já que não podia ser medicado na cadeira. Ele só recebeu o remédio após ter uma crise e a direção dispensar uma gestante que ocupava um dos leitos.
Uma das médicas da unidade teria dito que seria preciso fazer um ultrassom de adbômen para liberar o paciente para o hospital. A irmã do marceneiro teve de providenciar a análise, já que a unidade não dispunha do aparelho.
A ex-mulher do marceneiro observa que o exame apontou que pedra na vesícula está muito grande e paciente sente muita dor. O temor é que o órgão dele se inflame mais e haja complicações.
A equipe médica teria informado que é preciso abrir vaga em algum hospital para fazer o encaminhamento.
Entramos em contato com a Secretaria Municipal de Saúde e a resposta é que o paciente está recebendo a assistência médica necessária para estabilização e o tratamento adequado. ''A SESAU acompanha o caso para realizar a transferência hospitalar, dependendo de vaga nos hospitais para recebimento do paciente''.