A notícia de que a falta de leitos hospitalares atingiria a macrorregião de Campo Grande se concretizou neste sábado (6). O boletim epidemiológico apresentado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) amargou a marca de -4%, ou seja, sem leitos para pacientes.
O cenário alarmante ainda se estende para as outras macrorregiões, como Dourados. O número segue em alta e o boletim apontou taxa de ocupação de 94%, seguidos de Três Lagoas com 82% e Corumbá com 67%.
Até o momento, segundo os dados atualizados, 695 pacientes estão internados, sendo 368 ocupados por leitos clínicos e 327 pacientes em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Nesta semana, o secretário Geraldo Resende acreditou na possibilidade de aumentar leitos de UTI nas regiões de Dourados, Ponta Porã e Três Lagoas para desafogar o sobrecarga no sistema de saúde.
"Acredito que lograremos, pelo menos parcialmente, o sucesso na montagem de 10 novos leitos em Três Lagoas", disse no dia 3 de março, quando novas doses da vacina CoronaVac chegaram à Mato Grosso do Sul.
Porém, o cenário para Campo Grande parece mais difícil e Geraldo aponta que a cidade é quem mais gere preocupação, classificou a situação como "desconfortável" e chegou até pedir medidas mais restritivas para conter o avanço da covid-19. Veja mais detalhes sobre isso aqui.