Após discussões sobre a adoção ou não do lockdown, ficou acordado entre as autoridades do Município, da Defensoria Pública e do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), a adoção de medidas mais duras para evitar o aumento do número de casos e internações pela covid-19.
Entre as medidas mais rígidas, a mais discutida e apontada como funcional é a restrição ao consumo de álcool em locais públicos, como bares, lanchonetes e restaurantes.
Conforme informado pelo procurador-geral Alexandre Ávalo, a prefeitura defendeu que não é necessário a adoção do lockdown no município, principalmente devido ao impacto na economia.
“O município trouxe a sugestão de medidas mais rígidas. Vamos manter as blitzes nos próximos 15 dias, acaba sendo uma fiscalização da Lei seca. O toque de recolher também será prorrogado. Estamos estudando uma forma de restringir o consumo de bebida alcoólica nos locais públicos, pois isso gera aglomerações”.
A Prefeitura de Campo Grande informou ainda que, toda e qualquer mudança, será informada via decreto no Diário Oficial do município.
Justiça
A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul foi quem entrou com uma ação pública pedindo o lockdown, alegando risco de colapso na Saúde municipal. Já a prefeitura argumentou que a medida extrema é desnecessária, já que a cidade ainda possui quantidade razoável de leitos de UTI e atua na conscientização e fiscalização da população para aderir ao isolamento social.