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Repórter Top

08/04/2018 11:00

‘Escuridão pública’: sem lâmpadas nos postes, moradores usam luz de casa para não ficar no breu

Marginais aproveitam a falta de luz e atacam no bairro

Moradores do Parque do Lageado, região sul de Campo Grande, vivem situação de ‘escuridão pública’, já que lâmpadas dos postes não funcionam. O jeito encontrado por alguns contribuintes é puxar a luz da própria casa, o que encarece a conta. 

Quem relata o problema é Diego Oliveira, 24 anos, portador de necessidades especiais. A rua João Selingardi, diz o morador, é a mesma da Escola Estadual Thereza Noronha de Carvalho e de um Centro de Educação Infantil (Ceinf), mas nem isso desperta a atenção do poder público. 

O denunciante diz que entrou em contato com a Energisa, que disse ser da prefeitura o problema. Já na prefeitura, segundo ele, a informação é de que a questão é da concessionária de energia. 

Morador puxa luz de casa para iluminar frente de casa

Luminária de poste não funciona e à noite é só escuridão. (Foto:Repórter Top)

Diego diz que a rua compreende quatro quarteirões e apenas três ou quatro luminárias funcionam, que ficam próximas à escola. Mesmo a rua do ônibus sendo próximo à escola, ele chama a atenção para estudantes que moram em chácaras da região, e têm de ir embora na escuridão. 

O problema no bairro, diz Diego, supostamente começou com um chuva em setembro de 2017. Equipes da concessionária teriam ido ao local, mas ‘nem desceram do carro’. 

Alguns moradores, diz o reclamante, tem de puxar um ‘bico de luz’ da própria casa, o que faz a conta aumentar, assim como a taxa de iluminação pública. 

Morador puxa luz de casa para iluminar frente de casa

Solução foi puxar luz de casa para evitar furtos e assaltos. (Foto: Repórter Top)

Entre os diversos transtornos causados pela escuridão, a insegurança é o maior deles. Oliveira diz que marginais atuam em todo o bairro, amparados pela falta de iluminação. Ele lamenta que nem todas as vítimas de roubo registram ocorrência para facilitar a ação policial, que segundo ele, é precária. 

Entramos em contato com a Energisa, mas não recebemos resposta. 

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