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10/05/2017 12:00

Médico recusa examinar criança em UPA e mãe só descobre infecção após pagar consulta

Pediatra questionou porque a mãe procurou atendimento, mas exames mostraram alterações na saúde da criança

O longo desabafo de uma mãe no Facebook gerou discussões entre leitores do TopMídiaNews que entraram em contato para denunciar mais uma situação de descaso em postos de saúde de Campo Grande. Desta vez, a mãe de uma paciente reclama que foi destratada por um profissional, que teria sido negligente no diagnóstico da criança.

Segundo Mônica Vigollo, tudo começou quando ela levou a filha em “estado febril” na Upa (Unidade de Pronto Atendimento) do Coronel Antonino. O médico teria questionado o motivo dela estar lá e teria se recusado a examinar a filha dela. Na postagem, ela contou toda a “saga” para então descobrir que sua filha realmente estava com uma inflamação na garganta, o que só conseguiu ser diagnosticado após pagar uma consulta particular.

“Venho aqui agradecer ao super médico que não examinou a minha filha em seu plantão e ainda questionou o que eu estava fazendo lá! Ontem a Maria Luísa acordou febril, 37.5 pra ser mais exata, e fez um coco líquido! Dei novalgina e floratil pra ela se sentir melhor. Com o decorrer do dia ela não quis comer nada. Só tomou mamadeira! Quando deu 18h30 ela ficou ruim de novo, não era mais febril e sim uma febre de 38.3 junto com diarreia novamente. Como sabia que a troca de plantão é feito as 19h, dei novalgina de novo e as 22h lá estava eu com a Maria Luísa na Upa do Coronel Antonino”, contou.

A mãe afirmou que não demorou para ser atendida, e ficou até feliz, porém, quando entrou para a sala do médico tudo mudou.  “Ele olhou para minha cara e disse: ‘O que você está fazendo aqui?’  Eu disse ela teve febre e diarreia. Ele simplesmente disse 'ela não tem febre';  E perguntou de novo o que estava fazendo lá”, desabafou.

O médico afirmou que a menina não tinha febre naquele momento, então ela explicou que não teria porque teria tomado remédio. Ele teria então respondido rispidamente que a mãe não precisava ter levado a criança até lá.

“Como que não precisava? Até aonde eu sei, febre significa que tem alguma coisa errada. Quando percebi que ele estava dispensando a gente eu argumentei, ela não está comendo, não pode ser a garganta? Ele disse: "não, não é!" não examinou ela, não olhou garganta, não olhou ouvido, não escutou coração, pulmão nada! Nem sequer receitou uma dipirona caso tivesse febre acima de 37.8! Pediu um hemograma só para não passar abatido, de certo deve ganhar algum valor por pedir exame”.

A partir daí, ela ficou indignada, já que o exame mostrou alterações que apontavam para uma infecção. “Na hora que peguei o exame da Maria Luísa e vi que o linfócitos estava 19mil (o que mostra uma infecção), lá fui eu mostrar o exame para uma médica particular e gastar o dinheiro que não tenho. Já que pago todos meus impostos certinhos, eu tinha direito de sair pelo menos satisfeita daquele Upa, o que não aconteceu”, reclamou.

Já na clínica particular, a médica que atendeu a criança diagnosticou inflamação na garganta e pus, indicando o tratamento adequado. 

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