O surto de casos e mortes por covid-19 em Coxim não foi suficiente para sensibilizar grupos na cidade, que protestam contra medidas de isolamento social. Para o próximo domingo (15), foi programada uma carreata para pedir fim das restrições na cidade.
Conforme panfletos de divulgação, a carreata saíra às 17h da Praça Poliespotiva e tem como lema ‘’Não ao Lockdown’’.
Ainda segundo a divulgação, os manifestantes também vão pressionar as autoridades pela contagem pública de votos nas eleições.
Outro motivo da manifestação, é defender o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a covid-19. Esse kit de remédios, que inclui a hidroxicloroquina e a ivermectina é chamado de ‘’tratamento preventivo’’.
O manifesto dá conta que os grupos são apoiadores do prefeito da cidade, Edilson Magro e do presidente da República, Jair Bolsonaro.
SURTO
Segundo o boletim da covid mais recente, divulgado pela Prefeitura de Coxim, a cidade já registrou 38 mortes pela doença. Mais de 1.563 casos da doença já forma confirmados.
Conforme o gráfico de contaminação, desde o dia 2 de dezembro de 2020 até 11 de março, os casos não param de subir.
O Hospital Regional de Coxim está com 100% dos leitos de UTI ocupados. Naquela unidade, são 12 pacientes internados, sendo cinco em UTI.
FISCALIZAÇÃO
Na tarde desta sexta-feira (12), a Prefeitura de Coxim divulgou que a Polícia Militar reforçar as ações de fiscalização, para o cumprimento do decreto municipal, que dispõe sobre medidas de combate à covid.
Além disso, nesse domingo (14), entra em vigor o decreto estadual, que impõe toque de recolher, com início às 20h até às 5h do dia seguinte. Neste período, só funcionarão serviços essenciais, como farmácias, deliverys e supermercados.
O espaço está aberto para os citados na reportagem.