Nove dos dez municípios com mais de 100 mil habitantes que distribuíram um “kit Covid” com medicamentos sem eficácia comprovada para tratamento precoce contra o novo coronavírus, tiveram uma taxa de mortalidade mais alta que a média estadual.
O levantamento foi feito pelo colunista Diogo Schelp, do UOL, baseado em dados do Ministério da Saúde.
Os medicamentos, por exemplo, hidroxicloroquina e ivermectina, são defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro.
A única exceção para este dado, conforme o colunista, é Parintins (AM) que teve uma taxa de mortalidade 1,3% menor que a média do estado do Amazona e a maior diferença foi registrada em Itajaí, em Santa Catarina, que teve uma taxa 58% mais alta que a média do estado.
Os dados comprovam que o “tratamento precoce” não ajudou a salvar vidas.
Diversas entidades médicas como a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) se posicionam contra o uso de medicamentos sem a eficácia comprovada