O primeiro ambulatório de reabilitação de cardiorrespiratória e neurológica para atender pacientes pós-Covid-19 foi inaugurado na Apae na Vila Progresso, em Campo Grande. O local é o primeiro no Brasil 100% pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
O ambulatório passa a funcionar a partir de hoje (22) para reabilitação e cuidados paliativos dos pacientes com sequelas da doença.
O Coordenador-Técnico do CER/APAE, Paulo Henrique Muleta Andrade explica como funcionará o ambulatório e quais atendimentos serão oferecidos.
“A parceria entre o CER/APAE, a Sesau e a SES, atenderá cerca de 54% de usuários do SUS, da Macrorregião de Campo Grande, com profissionais altamente capacitados em reabilitação/habilitação e cuidados paliativos. Como, Médico Fisiatra, Médico Cardiologista, Médico Pediatra, Médico Neurologista, Fisioterapeuta, Nutricionista, Psicólogo, Assistente Social e Fonoaudiólogo (nos casos de traqueostomia para decanulação)”, disse.
“Isso é o que estamos oferecendo para a população, um marco, com serviços de alta qualidade em relação a equipamentos e profissionais disponibilizados”, destacou.
O ambulatório irá atender pacientes de Alcinópolis, Anastácio, Aquidauana, Bandeirantes, Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Camapuã, Campo Grande, Caracol, Chapadão do Sul, Corguinho, Costa Rica, Coxim, Dois Irmãos Buriti, Figueirão, Guia Lopes da Laguna, Jaraguari, Jardim, Maracaju, Miranda, Nioaque, Nova Alvorada do Sul, Paraíso das Águas, Pedro Gomes, Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo, Rio Negro, Rio Verde de MT, Rochedo, São Gabriel do Oeste, Sidrolândia, Sonora, Terenos.
Todos os casos confirmados serão encaminhados após o 21º dia de infecção para avaliação da capacidade pulmonar em ventilometria, espirometria, teste de esforço e avaliação motora da mecânica respiratória.
O acompanhamento pós SARS COVID-19, proposto pelo CER/APAE é de até 12 meses após a infecção, sendo trimestral ou ao paciente manifestar qualquer sintoma cardiorrespiratório ou neurológico. Durante a triagem os pacientes serão orientados sobre os principais sintomas que podem vir a manifestar no pós-COVID-19.