Mato Grosso do Sul está buscando a ampliação de leitos para amenizar os efeitos da covid-19, no Estado.
Conforme divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), 14 municípios registraram falta de leitos de UTI covid.
São eles: Aquidauana, Aparecida do Taboado, Bataguassu, Chapadão do Sul, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã, Sidrolândia e Três Lagoas.
Os municípios de Dourados e Campo Grande também estavam com ocupação em 100%.
Em contrapartida, a SES segue correndo contra o tempo na ampliação. Na última semana, foram 20 leitos em Três Lagoas e Ponta Porã.
Também foram abertos 59 leitos de UTI imediatos, sendo 54 só em Campo Grande, nas unidades do Hospital Adventista do Pênfigo, Clínica Campo Grande, Santa Casa.
Além disso, 28 leitos no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul foram remanejados de outras patologias para atendimento exclusivo Covid; e mais cinco leitos no HU/UFGD, em Dourados.
O Estado também abriu, na quarta-feira (17), mais 32 leitos clínicos covid que entraram em operação no Hospital Regional de Cirurgias da Grande Dourados. Para atender a demanda, o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul passou a ser 100% para atendimento de pacientes covid no Estado.
Questionada, SES mantém o posicionamento sobre a reabertura do Hospital de Campanha.
Segundo a pasta, o local só será reaberto com orientações do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia), que conta com especialistas da área.
Caso haja a necessidade, a SES não descarta a possibilidade de abertura em momento oportuno.
Já a SESAU (Secretaria Municipal de Saúde) de Campo Grande pontuou que está em constantes tratativas para ampliar o quantitativo de leitos, tanto de UTI quanto clínicos na rede hospitalar de Campo Grande, visando o atendimento e assistência à saúde dos pacientes em seus mais diversos níveis de agravamento pela infecção.
Desde o início da pandemia, a Prefeitura praticamente triplicou o número de leitos de UTI, saindo de 116 para os atuais 317 leitos de terapia intensiva contratualizados na rede pública, privada e filantrópica.