O secretário de saúde, Geraldo Resende apontou para um novo recorde de paciente internados, são 968 entre leitos clínicos e leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Assim, a forma mais enfática de reproduzir os números foi dizendo que 'não temos mais onde abrir leitos'.
"A cada dia nós temos aumentado o número de internações. Tem pacientes que estão aguardando nas filas, aguardando tanto na central de regulação do Estado como na central de regulação do município, para ter acesso aos leitos clínicos e a leitos de UTI".
Outro ponto que foi colocado por Resende é que não há como abrir leitos, sendo que não existem profissionais de saúde para atender a demanda.
O secretário foi duro, mas realista ao lembrar que as vagas de leitos que estão surgindo são de pessoas que estão morrendo por conta da doença por conta da covid-19 e classificou a situação como "muito grave".
"É triste dizer isso, mas as vagas que estão surgindo são oriundas de óbitos que estão ocorrendo".
A macrorregião de Campo Grande não contempla mais leitos disponíveis e a taxa de ocupação está em 105%. A região de Corumbá está com 100% dos leitos ocupados, Dourados com 98% e Três Lagoas com 94%.
Geraldo ainda espera uma resposta definitiva vinda de Brasília para conseguir a liberação de profissionais para abrir 50 leitos em Dourados, 30 de UTI e 20 leitos clínicos, no recém-inaugurado Hospital da Mulher e da Criança.