A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul divulgou nota relatando a abordagem ocorrida pelo Delegado-Geral da Polícia Civil, Adriano Geraldo.
De acordo com a instituição, Adriano transitava em um veículo oficial pela avenida Mato Grosso, quando foi fechado por um Renaut/Kwid que seguia de forma perigosa pela via.
Nesse momento, o Delegado-Geral se identificou como policial à motorista que estava no automóvel através de sinais luminosos intermitentes e sonoros da viatura, determinando que ela parasse.
Entretanto, a mulher não obedeceu à ordem e tentou fugir. O agente conseguiu realizar uma manobra para impedir que o carro seguisse transitando, descendo da viatura e realizando abordagem da suspeita.
Ele parou próximo da porta do automóvel e se identificou como policial civil, determinando que a mulher desembarcasse.
Após o aviso, a motorista tentou fugir novamente, quase atropelando o Delegado-Geral, que precisou efetuar dois disparos contra os pneus dos veículos, para evitar o atropelamento.
Ela conseguiu fugir, mesmo com os pneus furados, mas acabou interceptada pelo Policial alguns metros à frente, próximo a uma escola de inglês.
O reforço foi acionado e policiais civis e militares tiveram que intervir para tentar tirá-la do automóvel, que só aconteceu após muita insistência, cerca de 30 minutos depois.
O veículo da acusada possuía uma câmera GoPro instalada no painel, que pode ter gravado toda a confusão. Entretanto, uma policial viu quando a mulher tentou engolir o cartão de memória que estava no equipamento.
Ao ser questionada sobre a atitude, negou a ação, mas, posteriormente, entregou um chip ao advogado que foi entregue à autoridade policial plantonista para perícia.
A ocorrência foi apresentada na DEPAC, onde estão sendo colhidos os depoimentos e adotadas as demais medidas.
" A Polícia Civil reforça que a ação do Delegado Geral foi tomada em cumprimento ao dever legal de agir de um policial que se depara com situação de clara afronta à Lei, e que colocou em risco, não só a vida do próprio agente de segurança mencionado, mas também dos outros condutores e pedestres que estavam no local da ocorrência. A reação adotada pelo agente público (disparos efetuados em direção ao pneu do veículo) foi proporcional e necessária frente a agressão sofrida, sendo único meio eficaz, naquele momento, a fazer cessar a ação contrária à Lei", destacou em nota.