Amanda Albach, de 21 anos, não é a primeira integrante da família a ser vítima de homicídio. Além dela, a sua irmã Francieli Albach de Souza Silva, de 23 anos, e Guilherme Albach de Souza Silva, de 11 anos foram assassinados há onze anos.
Nesta sexta-feira (3), a jovem foi encontrada morta em uma cova que ela própria precisou cavar, na praia de Itapirubá, em Imbituba, em Santa Catarina.
Segundo informações do site UOL, o advogado da família, Michael Pinheiro explicou que os outros crimes contra membros da família teriam sido um possível acerto de contas.
À época, a imprensa paranaense noticiou que Francieli e seu companheiro eram suspeitos de tráfico de drogas. Ela foi morta no sofá de casa durante a madrugada. Guilherme teria acordado com os tiros e também acabou sendo assassinado. O filho de Francieli, de apenas 3 anos, teria sido poupado.
Desta vez, a morte de Amanda poderia ter sido causada por uma foto tirada de um homem armado, que tinha histórico no tráfico de drogas e temeu ser denunciado, conforme informações da Polícia Civil de Santa Catarina.
A vítima permaneceu por mais de duas semanas desaparecida. A última vez que Amanda Albach foi vista foi em um beach club, em Jurerê Internacional, em Florianópolis. Um dos suspeitos de matá-la era um colega que a acompanhava na balada.
Pelo menos três suspeitos foram presos. A Polícia Civil passou a tratar os amigos como suspeitos no desparecimento após informações desencontradas nos depoimentos deles ao longo da investigação, informou o delegado Bruno Fernandes para o UOL.
Após coletar elementos que ligavam o trio ao desaparecimento, a Polícia Civil conseguiu na Justiça um mandado de prisão temporária por cinco dias contra os envolvidos. Em interrogatório, um dos amigos confessou que a matou e indicou a localização do corpo, em uma cova rasa, na praia de Itapirubá.
De acordo com a Delegacia de Investigação Criminal de Laguna, responsável pelo inquérito, Amanda mandou o áudio obrigada pelo suspeito como uma maneira de despistar a investigação. Depois da mensagem, a vítima ainda cavou a própria cova com uma pá e acabou morta com dois tiros, revelou o suspeito.
"O suspeito contou que levou Amanda até a praia de Itapirubá e obrigou que ela cavasse a própria cova. Antes de ser morta, ainda a ordenou a gravar um áudio aos familiares dizendo que pegaria um carro de aplicativo para retornar ao Paraná", contou ontem o delegado Bruno Fernandes, em coletiva de imprensa.