Polícia

16/10/2018 10:30

‘Disse que era mais homem que eu’, alega acusado de matar travesti a tiros

Pivô de assassinato de manicure é julgado hoje por morte de travesti

16/10/2018 às 10:30 | Atualizado 16/10/2018 às 18:25 Anna Gomes
André de Abreu

Alisson Patrick Vieira da Rocha, 24, acusado de matar a tiros a travesti, Thiago da Silva Martins, conhecida como "Adriana Penosa", está sendo julgado na manhã desta terça-feira (16), na 1ª Vara do Tribunal do Júri, em Campo Grande.

O acusado seria o pivô que também levou a morte da manicure Jheniffer Nayara Guilhermete de Moraes, morta aos 22 anos pela esposa de Alisson na época, identificada Gabriela Antunes Santos, de 24 anos, que diz ter "matado por ciúmes".

Apesar de não ter uma ligação direta com o crime da manicure, Alisson foi preso logo após Gabriele. Ele era foragido da Justiça pela morte da travesti em 2015.

Durante seu depoimento nesta manhã, ele alega que cometeu o crime por ter ficado "transtornado" ao ver sua esposa usando drogas com a travesti no Bairro Morada Verde e resolveu atirar três vezes contra a vítima, que morreu no local.

"Fiquei transtornado ao ver minha mulher usando drogas e, quando fui falar, o Thiago disse que era mais homem que eu", declarou o acusado tentando se defender.