Política

12/09/2018 15:52

Debate: para a educação, candidatos ao governo prometem salários, ar-condicionado e ensino integral

Plateia vaiou e riu de gafes e propostas de alguns candidatos

12/09/2018 às 15:52 | Atualizado Thiago de Souza e Amanda Amaral
Debate reúne cinco candidatos na Fetems - André de Abreu

Em debate com os candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul, na tarde desta quarta-feira (12), promovido pela Federação dos Trabalhadores em Educação de MS, em Campo Grande, o tema educação foi o que mais despertou manifestações da plateia, como risos e vaias. As propostas vão de ares condicionados nas salas de aulas, passando por valorização de servidores administrativos até o ensino em tempo integral.

O candidato Marcelo Bluma (PV), foi  o primeiro a responder a questão e diz que pretende continuar com o plano de compromisso salarial com a educação. Ele destaca que é preciso repactuar esse plano para dar maiores garantias e estabelecer critérios com urgência para cumprir a lei de reajuste.

Júnior Mochi, do MDB, destacou que o plano dele tem prioridade com a educação e o diálogo,  ampliar o ensino integral, valorizar o professor, cumprir o plano de educação e aumentar a nota estadual no Ideb, índice que avalia a educação básica no país.

O candidato do PSOL, João Alfredo, relembrou que é filho de merendeira e que tem o compromisso de pagar o mesmo salário que o estado do Maranhão, governado por Flávio Dino (PCdoB), para 40 e 20 horas. Ele acrescentou que vai instalar ares condicionados nas escolas e padronizar a merenda escolar.

Odilon é vaiado por não detalhar propostas para a educação. (Foto: André de Abreu)

O pedetista Odilon de Oliveira falou sobre a questão salarial e não se aprofundou. Neste momento, a plateia se manifestou com vais e a organização do evento teve de pedir ordem.

O juiz aposentado negou que o estado pague o maior salário do país para os professores e apontou o governo do Espírito Santo como responsável e que seria governado por um ex-juiz federal. No entanto, ele tentou se referir ao governo do Maranhão, cujo governador Flávio Dino, que também foi magistrado. Nesse momento a plateia riu e também foi pedido ordem.

O petista Humberto Amaducci também falou sobre valorização dos professores e fez duras críticas a candidatos, que enquanto parlamentares, votaram para congelar gastos com a educação no país.

O candidato ao governo pelo PSDB, Reinaldo Azambuja, não compareceu ao evento.