Política

11/09/2018 19:00

VÍDEO: em busca dos votos de indecisos, Mochi diz que MDB não se resume a Puccinelli

Para o candidato substituto de André na corrida pelo governo de MS, prisão não foi maior crise do MDB

11/09/2018 às 19:00 | Atualizado Amanda Amaral
Wesley Ortiz

Então presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Junior Mochi (MDB) foi escolhido ‘às pressas’ para assumir a candidatura ao governo estadual após a prisão de André Puccinelli, que disputaria ao cargo. Em entrevista ao TopMídiaNews, contudo, o emedebista diz que o partido já enfrentou problemas maiores e que o ex-governador preso não o define.

“Não foi a maior crise. Pra mim foi pior o Sarney, quando foi Presidente da República, [que] fez o plano cruzado e a inflação voltou a índices estratosféricos, uma decepção generalizada da população com o partido, que renasceu das cinzas. E vai com certeza sobreviver à prisão do André, com certeza, o partido não se resume a André Puccinelli. Ele é, foi, uma grande liderança do PMDB, aglutinou todos nós até recentemente [...]”, avalia.

Mochi foca sua campanha na conquista de eleitores indecisos. Isso, apesar das polêmicas recentes dentro do partido, e a corrida contra o tempo até o dia 7 de outubro. E aposta na representatividade em números da sigla em prefeituras, na Casa de Leis, senado e com deputado federal licenciado para Ministério.

Sobre a candidatura tardia, em pleno planejamento em busca da reeleição para o cargo de deputado estadual, se diz já habituado após o choque. Após a desistência da senadora Simone Tebet como substituta de André, surgiu seu nome em meio à decisão firme de que o partido teria candidatura própria.

“Recebi um chamado do partido num momento que já havíamos passado pela convenção, [...] mas após toda a reflexão que fizemos, que um partido do tamanho do nosso, com a ‘capilaridade’ que tem. [...] Tínhamos como opção imediata a senadora Simone. Qual partido tem tantas pessoas em condições em momento que precisa ser chamado, enfrentar uma candidatura?”, questiona.

A busca pelos votantes indecisos é prioridade da campanha, que deve passar pelos 79 municípios de MS. “Todas as pesquisas opiniões públicas demonstram claramente que um número superior a 50% da população ainda não decidiram o voto. [...] Há uma lacuna, é essa alternativa que me ofereço a ser”, finaliza o candidato do MDB.

Confira abaixo a entrevista, na íntegra: