03/09/2018 13:24
Sem ataques, candidatos ao governo de MS relatam feitos em programa eleitoral
Saúde e segurança foram destaques no horário político desta segunda-feira (3)
Os seis candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul ocuparam o horário eleitoral desta segunda-feira (3) para divulgar seus feitos e o que têm de programa parar melhorar a vida da população.
Nenhum deles, ao menos até agora, atacou algum candidato.
Humberto Amaducci, o candidato ao governo de Mato Grosso do Sul pelo Partido dos Trabalhadores, usou o tempo no horário eleitoral para comentar o feito dos pais. Ele até chorou ao contar que o pai enfrentou perdas financeiras quando ele ainda era jovem. “A herança que ele [pai] me deixou é a honra, ser honesto”, disse o candidato petista.
Amaducci, de 2000 a 2012, ocupou por quatro vezes o mandato de prefeito de Mundo Novo.
O ex-prefeito, concorrente do PT ao governo, tem 50 anos e disputa a eleição com a vice Luciene Maria da Silva, a professora de Geografia de Três Lagoas, que também é advogada. Ele disse que sua gestão será focada em “cuidar das pessoas”.
Reinaldo Azambuja, governador e candidato à reeleição pelo PSDB, centrou no horário eleitoral o principal programa de seu governo no primeiro mandato, o conhecido “Caravana da Saúde”, projeto que leva às cidades dezenas de médicos e laboratórios.
Ele disse que de 2015 para cá, seu plano de saúde efetivou 60 mil cirurgias, 150 mil consultas e 500 mil atendimentos.
Reinaldo pediu votos à população para concluir o que chamou de “regionalização da saúde” e exibiu imagens de hospitais em Ponta Porã, Aquidauana, Coxim e Campo Grande que foram revitalizados.
“Muita coisa já foi feita, mas temos muitas obras em andamentos e equipamentos comprados”, disse o candidato tucano antes de pedir os votos para a reeleição.
João Alfredo, o candidato do PSOL, com tempo mínimo para divulgar seu plano de governo, priorizou suas origens ao dizer ser filho de “merendeira e de taxista”.
O candidato prometeu reduzir a desigualdade social.
Júnior Mochi, o candidato do MDB, em seu programa eleitoral, apostou na conversa do que chamou de "franca e direta para estar mais perto dos eleitores”.
Segundo ele, nos programas eleitorais vai "mostrar o que e como fazer". Durante o programa, apareceu viajando pelas cidades do interior de MS por meio do Expresso 15 [um ônibus], que deve percorrer os 79 municípios.
Além disso, lembrou que a campanha não fica apenas nos programas, vai para as redes sociais. Seu programa exibiu ainda a origem de Mochi, nascido em Itapólis, interior paulista, onde, disse, ter “conquistado valores de gente humilde”.
E disse: "quero ser governador para realizar sonhos, quero contar com o seu voto". O programa ainda divulgou pessoas referendando apoio ao candidato. "É um cara que não te enrola", disse um dos personagens surgidos no programa. Mochi é presidente a Assembleia Legislativa e já ocupou mandato de prefeito de Coxim.
O PDT, do juiz federal aposentado Odilon de Oliveira (PDT), começou o programa afirmando que andou por todo o Estado e pode constatar que as drogas estão acabando com “os nossos jovens”.
"Vou colocar câmeras nas escolas e valorizar os policiais". E ainda lembrou que como juiz federal, colocou os “maiores criminosos” na cadeia.
"Não dá para suportar mais isso, pensem nos seus filhos. Agora você é o juiz", afirmou Odilon de Oliveira.
Marcelo Bluma, do PV, foi divulgado do horário eleitoral por meio de uma apresentadora que foi logo dizendo:
"Marcelo Bluma não é político profissional, é engenheiro e trabalha em seu escritório. Não está na velha política. É casado e pai de família".
"Junto nós podemos fazer a mudança", arrematou o candidato.