Política

há 6 anos

Candidatos ao Senado aproveitam estreia na TV para fazer apresentações aos eleitores

Primeiro programa eleitoral televisivo também foi marcado por diversas ausências

31/08/2018 às 12:39 | Atualizado Diana Christie, Celso Bejarano e Rodson Willyams
Reprodução/Facebook

A estreia do programa eleitoral na rede de televisão dos candidatos ao Senado, a partir das 12h desta sexta-feira (31), foi marcada pela apresentação dos nomes em disputa e várias ausências, que ocorrem quando os partidos não enviam os vídeos para as emissoras dentro dos prazos estabelecidos.

Entre os candidatos registrados para o Senado, não enviaram programa os postulantes Mario Fonseca (PCdoB), Dorival Betini (MDB), Cesar Nocolatti (PTC), Sérgio Harfouche (PSC), Soraya Thronicke (PSL) e Thiago Freitas (PPL). Pedro Chaves (PRB) também não apareceu na telinha, mas ele já anunciou que desistiu de disputar a reeleição.

No curto tempo a que teve direito, Anísio Guató, candidato ao Senado pelo PSOL, apresentou-se como a opção do partido e prometeu mudar jeito de se fazer política que já dura uns 20 anos aqui em Mato Grosso do Sul. Ele focou o discurso dizendo que o PSOL tem bons planos para o setor da educação.

No primeiro programa do MDB, o senador Waldemir Moka foi apresentado como um político comprometido com o futuro do Estado. Médico e professor, Moka mostrou avaliações positivas adquiridas durante a carreira na Câmara Federal. "Quero continuar trabalhando pelo Estado, cada vez mais e melhor". Ele ainda agradeceu pela confiança e pediu apoio para realizar projetos e melhorias em Mato Grosso do Sul.

O candidato Zeca do PT se apresentou dizendo que os eleitores conhecem a sua trajetória política, especialmente como ex-governador. Destacou que valorizou os servidores públicos, reduziu o desemprego e foi “generoso”, principalmente para a população mais humilde, com investimentos na educação, com bolsa-escola, indígenas e quilombolas.

Já o ex-secretário de Obras Marcelo Miglioli apareceu ao lado do governador Reinaldo Azambuja, o candidato à reeleição do PSDB. Ele explorou a experiência no governo do Estado, enfatizando que possui “bagagem e confiança” para disputar a vaga no Senado “para trabalhar pelo Estado”.

O ex-secretário disse que a região só vai melhorar se priorizar a geração de emprego e renda. “Tudo que for necessário, vou lutar por Mato Grosso do Sul”, disse ele acrescentando o currículo, dando destaque ao último cargo e à formação como engenheiro e bacharel em Direito.

O Podemos apresentou o candidato Beto Figueiró, que apostou em mostrar que é ficha limpa. “Quando você vai procurar os empregos, a primeira coisa que te pedem são os seus antecedentes criminais. Os meus estão aqui”, declarou mostrando os documentos na rede televisiva.

O candidato Nelson Trad Filho (PTB), coligado com o PSDB, foi apresentado à população como médico, ex-vereador, e pais de duas filhas. Na sua fala, falou sobre tributos, onde afirmou que: "a cada R$ 100 em tributo, apenas R$ 9 voltam para os municípios". Lembrou que o Estado passou por crise financeira e que o “governo regional com responsabilidade”, colocando a economia em 'ordem'. "Vou ser senador da República. Meu gabinete estará de portas abertas".

Gilmar Cruz, vereador em Campo Grande pelo PRB, destacou, em sua primeira aparição no horário eleitoral na TV, sua atuação na Câmara Municipal. Depois, disse que as escolhas por melhorias devem ser feitas “junto” com a população.