Cidades

20/08/2018 11:31

Impasse com médicos continua e Marquinhos aguarda decisão judicial

Audiência acontece na quinta-feira (23), no Fórum de Campo Grande

20/08/2018 às 11:31 | Atualizado Rodson Willyams
Imagem Ilustrativa. - André de Abreu / Arquivo

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) disse, nesta segunda-feira (20), que aguarda uma solução sobre o impasse envolvendo os médicos da rede municipal de Saúde. Os profissionais se recusam a bater o ponto eletrônico e ameaçam deixar a rede caso sejam obrigados a cumprirem a norma.

Durante agenda pública realizada nesta manhã, Marquinhos disse que o caso chegou a ganhar repercussão nacional expondo a situação referente a crise instalada. "Vou aguardar e ver o que o sindicato vai propor e saber se o juiz vai flexibilizar esta situação", comentou.

Marquinhos ainda lembrou que a resposta pode sair na audiência judicial que foi convocada pelo o juiz David de Oliveira Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, para a próxima quinta-feira (23), às 14 horas, no Fórum de Campo Grande, que tenta resolver a questão dos pontos eletrônicos nas unidades de saúde.

Ameaça de Demissão

Os médicos prometeram demissão em massa na última sexta-feira (17), caso o município ponha em prática a ideia do cartão de ponto para a categoria. Na ocasião, Marquinhos disse à imprensa que o presidente do Sindicato dos Médicos, Flávio Freitas Barbosa, informou que os médicos decidiram esperar o prazo até a audiência, para só depois tomarem uma decisão.

Questionado se haveria uma possibilidade de acordo, Marquinhos disse que, neste caso, como a ação é judicial, "não haveria possibilidade de negociação". E ainda revelou que, se caso houver, que "não traga ônus para os cofres do município".

O prefeito voltou a queixar-se que vive um momento 'delicado': "se a gente não cumprir é impelido de sofrer ação, mas se cumprir a decisão, recebemos a ameaça de demissão coletiva. Liguei para promotora de Justiça, Filomena, e para o Dr. David e pedi ajuda".

Para o chefe do executivo municipal, a recusa dos médicos quanto aos pontos eletrônicos significa uma 'confissão expressa' referente aos ataques que os aparelhos sofreram ao serem danificados. E ainda sentenciou, "eu vou cumprir a determinação, doa a quem doer", finaliza.