Polícia

17/08/2018 16:05

Justiça decreta prisão preventiva de pai e madrasta por morte de bebê de um ano e meio

Laudo apontou que criança teve o fígado rompido e outros ferimentos causados por agressões físicas

17/08/2018 às 16:05 | Atualizado Thiago de Souza
Casal saiu de delegacia e foi para presídio - Osvaldo Duarte Dourados News

A Justiça em Dourados decretou a prisão preventiva do casal Joel Rodrigo Avalo Santos e Jéssica Leite Ribeiro, respectivamente pai e madrasta do bebê de um ano e meio que morreu em consequência de agressões físicas, nessa quinta-feira (16), em Dourados.

Os dois foram presos e estavam na 1ª Delegacia de Polícia em Dourados, que investiga o caso. Nesta sexta-feira (17), Joel foi para a Penitenciária Estadual de Dourados e Jéssica para o presídio feminino.

O casal é acusado de agredir a criança, que teve ferimentos graves em diversos órgãos, entre eles rompimento do fígado.

O crime

O caso ocorreu na rua Presidente Kennedy, na região da Cabeceira Alegre, na manhã de ontem. Conforme o Dourados News, a madrasta do bebê acionou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) após ele passar mal.

Bebê foi espancado e morreu, diz laudo. (Foto: Cido Costa O Progresso)

Quando os socorristas chegaram ao local, a criança estava morta e em seu corpo havia sinais de violência. A perícia foi acionada e constatou hematomas nas costas, cabeça e pescoço.

O menino foi levado ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), onde constatou-se morte violenta. 

Frente da residência onde criança teria sido assassinada. (Foto: Osvaldo Duarte - Dourados News)

Defesa

Joel, que diz atuar como pedreiro, disse por meio de seu advogado que saiu por volta de 6  horas para trabalhar. Ao sair de casa, ele conta que a criança não apresentava nenhum problema.

O suspeito, ainda por meio do advogado, preferiu não condenar previamente a esposa, já que considera cedo para dizer o que houve com certeza na residência, pois não estava lá. Ele também se mostrou indignado com a condenação moral feita pela sociedade, principalmente nas redes sociais, onde o apontam como culpado pelo crime.