Política

26/07/2018 13:26

Ministra que concedeu prisão domiciliar para mulher de Cabral analisa HC de Puccinelli

Ex-governador recebeu negativa do TRF-3 e agora recorre ao STJ

26/07/2018 às 13:26 | Atualizado Diana Christie
Roberto Jayme/ASICS/TSE

O pedido de liberdade - HC (Habeas Corpus) - do ex-governador André Puccinelli (MDB) está sob a relatoria da ministra Maria Thereza de Assis Moura, da 6ª Turma do STJ (Supremo Tribunal de Justiça). Ela é responsável por conceder prisão domiciliar para Adriana Ancelmo, esposa do ex-governador do Rio de Janeiro, Sério Cabral.

Pré-candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, Puccinelli está preso juntamente com o filho, André Júnior, e o advogado João Paulo Calves, desde sexta-feira (20). Eles são suspeitos de lavagem de dinheiro e recebimento de propinas através do Instituto Ícone.

No início da semana, os advogados André Borges e Renê Siufi, que defendem os réus, já haviam apelado à corte federal, em São Paulo, pela liberdade dos três. Eles incluíram na petição ter achado “estranho” Puccinelli ter sido preso às vésperas da convenção partidária, evento que oficializaria a candidatura do ex-governador.

No entanto, o desembargador federal Maurício Kato, do TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região - SP), negou a liberdade alegando indícios de continuidade dos crimes de lavagem de dinheiro.