29/07/2018 09:30
Conhecida como rodovia da morte, BR-163 perde estigma com redução de acidentes
Mortes na rodovia que corta Mato Grosso do Sul diminuíram pela metade neste ano
Conhecida como rodovia da morte, a BR-163 vem perdendo o estigma desde que as obras de duplicação da pista começaram. Balanço realizado pelo SAL (Serviço de Atendimento ao Usuário) da CCR MSVia referente ao primeiro semestre de 2018 aponta a redução de acidentes na rodovia.
Segundo o SAU, de janeiro a junho de 2018, aconteceram 652 acidentes na BR-163, contra 810 acidentes no mesmo período do ano passado. Esse número corresponde a redução de 20% no número de acidentes. Também houve queda nas estatísticas de tragédias, com 34 mortes no primeiro semestre de 2017 contra 12 vítimas fatais neste ano. Isto é, menos 65% de fatalidades.
Coordenador de Interação com o Cliente do trecho Sul da BR-163, Paulo Linck destaca que as estatísticas comprovam a eficiência das intervenções pontuais na pista, combinadas com campanhas educativas e ações coercitivas da PRF (Polícia Rodoviária Federal) nos pontos de maior incidência de acidentes graves.
“O estudo do SAU é uma radiografia do comportamento do usuário na pista, revelando tendências e comportamentos, de maneira a permitir ações preventivas específicas”, explica Linck. “Neste ano de 2018 temos atuado com foco no combate aos acidentes violentos nos pontos em que eles mais acontecem e isso surte um efeito muito bom”.
O coordenador afirma que ações de recuperação do pavimento em pontos críticos da BR-163, como no Anel Viário de Campo Grande têm indicado excelentes resultados. “Com a recuperação da pista e consequente modernização da sinalização vertical (placas) e horizontal (faixas e refletivos), o usuário responde com mais cuidado na condução dos veículos e mais atenção à pista”, destaca.
Em nota divulgada pela CCR MSVia, a empresa também ressalta a intensificação da fiscalização por parte da PRF, que tem sido fundamental para garantir essa mudança de comportamento dos motoristas. Por meio de blitz específicas e comandos mais frequentes nas áreas de risco, a PRF está fechando o cerco contra as infrações de trânsito.