Apesar de André Puccinelli continuar preso, o MDB em Mato Grosso do Sul aposta na candidatura do 'italiano' e não cogita sequer mudar a data da convenção da sigla, marcada para o próximo dia 4.  

Havia expectativa de que o ex-governador fosse solto nesta terça-feira, após a defesa ingressar com habeas corpus no Tribunal Regional Federal 3 em São Paulo. No entanto, o desembargador Maurício Kato não acatou o pedido da defesa.

A batalha judicial, segundo o advogado de Puccinelli, Renê Siufi vai continuar e a defesa já prepara recurso contra decisão de Kato.

Conforme o MDB, Puccinelli recebeu a notícia da negativa da liminar no final da tarde e avaliou, juntamente com os advogados, os próximos passos de sua defesa. Ele teria revelado que continua confiando na Justiça e orientou o partido no sentido de manter sua candidatura e aguardar sua libertação, retomando os preparativos da campanha eleitoral.

Ainda segundo o partido, dirigentes e pré-candidatos também foram orientados a manter a programação anterior de preparativos para a convenção, prevista para o dia 4. Esse encontro vai servir para a formação da coligação de partidos e para o lançamento dos candidatos a governador e vice, senador, deputados federais e deputados estaduais.

Prisão

André Puccinelli, o filho, André Puccinelli Jr e o advogado João Paulo Calves foram presos na manhã de sexta-feira (20), pela força-tarefa da Operação Lama Asfáltica. Conforme a Justiça Federal, o trio continuava a lavar dinheiro mesmo depois da deflagração da ação policial.

Conforme a denúncia, Puccinelli Jr. era o verdadeiro dono do Instituto Ícone de Ensino Jurídico e usava a empresa para lavar dinheiro recebido por Puccinelli pai, principalmente da JBS.

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