06/07/2018 11:00
Mandetta diz que DEM está 'distante do PDT', vê 'espaço' no MDB e PSDB 'congestionado'
Deputado federal diz que aguarda definições dos deputados do partido, Barbosinha e Tereza Cristina
Ex-presidente regional do DEM, o deputado federal Luiz Henrique Mandetta afirmou, na manhã desta sexta-feira (6), que seu partido aguarda definições para ver com quem se coliga na disputa pelo governo de Mato Grosso do Sul. O parlamentar acha improvável firmar aliança com o PDT do juiz federal aposentado Odilon de Oliveira, vê como “congestionado” o PSDB do governador Reinaldo Azambuja, concorrente à reeleição, e alega que a legenda “tem espaço” no MDB do pré-candidato André Puccinelli.
O DEM, disse Mandetta, só não fechou acordo até agora a pedido de dois deputados do partido, Tereza Cristina e José Carlos Barbosa, o Barbosinha, justo os dois que ingressaram na sigla em abril deste ano e possuem um passado 'andrezista'. A dupla mostra-se interessada em se juntar ao projeto de reeleição de Reinaldo Azambuja.
“Estamos vendo a viabilidade da coligação com o governador”, disse Mandetta. No entanto, ele acha que o PSDB tem sido aproximado por várias siglas, razão pela qual assegurou que o rumo que destina aos tucanos está “congestionado”.
Mandetta vê como oportuna a ideia de se juntar ao MDB de Puccinelli por acreditar que ali o DEM teria mais espaço. Contudo, ele disse que vai aguardar a decisão de Barbosinha e de Tereza Cristina. Quanto ao PDT, ele resumiu: "distante, está distante".
Assim que assumiu o comando regional do DEM, o ex-prefeito de Dourados, Murilo Zauith, anunciou que era intenção do partido em lançar candidatura própria. Isso porque o DEM planejava em disputar a presidência da República com Rodrigo Maia, o presidente da Câmara dos Deputados.
Agora, com o discurso de Mandetta, ao que tudo indica, o DEM deve se juntar ao PSDB ou MDB na briga pelo governo de MS.